sexta-feira, 17 de junho de 2016

Poema 20

Eu não espero que entendam
Não é uma fase e não vou sair curada
Há dias em que quero que explodam
Há dias em que estou derrotada
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Não é falta de otimismo
Dói e eu quero sossego
Mas vivo à beira do abismo
Entre a força e o desapego
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O pior é a solidão
Um banho quente ou abraço ajudam
Só que continuo sem chão
Buscando antídotos que não aliviam

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