terça-feira, 5 de julho de 2016

Poema 38

Vejo sua mão em direção ao meu rosto 
Sinto o toque e fecho os olhos 
Sua barba dança por entre meu corpo 
Eu anseio pelo que virá logo 
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Seus dedos percorrem minhas pernas 
De encontro à carne úmida 
Meu corpo arqueja e espera 
Quando toca a pele a respiração é súbita 
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De repente em sonho você me toma 
Todo o meu ser está à sua mercê 
A loucura escorre e transborda 
Desperto com o pensamento ainda em você 

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