sábado, 9 de julho de 2016

Poema 42

Meu coração não bate em compasso 
Ele possui vida própria 
Só de te ver é um embaraço 
Entre as válvulas há discórdia 
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Sempre fomos um só 
Até mesmo distantes 
Eu lhe peço que tenha dó
Desse órgão errante 
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Mesmo com o pulso desalinhado 
Ainda lhe afirmo meu amor 
Pois somente quando estou ao teu lado 
Meu corpo se perde nesse torpor 

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