quinta-feira, 14 de julho de 2016

Poema 47

Nesse caderno escrevo minhas angústias 
Tento traduzir em palavras esse aperto 
Não tenho mais rastros de valentia 
Corro em círculos e me perco 
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Coisas boas não vingam em solo podre 
Vejo surgir a cada dia um novo peso 
Não há felicidade em que eu me enquadre 
Eu sou apenas um animal indefeso 
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Mesmo com o dia raiando 
A minha luz já se apagou 
Eu durmo e acordo chorando 
Sem nem ao menos saber quem sou 

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