sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Poema 111

Ela mordeu os lábios quando a morte lhe sorriu
De repente o universo era um clarão
Sem forma, como um aceso pavio
E a noite era sua própria redenção
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Ela não teve medo e na verdade ficou triste
Teve que abandonar a ideia no meio do caminho
Eu entendo como esse amor entre eles existe
Mas ainda há dúvida sobre o quanto aguentam sozinhos
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A ideia levou dias para se consolidar
E agora a vida a tomou de volta
Quem sabe quando o desejo retornará
E a deixará de novo com a boca torta?

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