segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Poema 142

Me amedronta a possibilidade da lembrança 
Do desgaste nos causar separação 
De me tornar não mais que uma sombra 
Que durante os dias você espanta em negação 
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Eu sei que você não mudaria de rádio no caminho 
Quando tocasse uma das que eu sempre cantava 
Apesar de ainda doer você sorriria sozinho 
Lutando para ter prazer em voltar pra casa 
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Os seus braços não seriam mais meu abrigo 
Nem nossos toques explodiriam de sintonia 
Depois de anos eu te chamaria apenas de amigo 
Pois não teríamos contato para evitar faísca
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Eu vivo agarrada às nossas memórias 
Portanto não seria tão difícil como falo
Espero que não tenhamos fim na nossa história 
Pois eu não sei lidar com a vida sem o teu colo 

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