terça-feira, 22 de novembro de 2016

Poema 177

A porta continua aberta enquanto eu me viro 
Paro analisando e me retiro 
Por alguns instantes eu sequer respiro 
Choro a dor de ser sozinho 
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Eu sonho com o momento da coragem 
Quem sabe talvez com a margem 
Mas com mil comprimidos na bagagem 
Supri a minha necessidade 
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Um dia eu fugi e então acordei 
Em sonho eu nem me demorei 
Volta a angústia que me engole de lei 
Regresso um passo e a porta não fechei 

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